quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Traços Primitivos

Estas duas tirinhas antigas a seguir são da primeira versão da história publicada no Cultura Pop no antigo Opticalhost. Além disso segue uma página de quadrinhos com uma passagem do capítulo também feito Como ainda estou preparando mais material para postagem segue elas aí para gastar um pouco o tempo!







Tem várias outras no meu "museu" que logo logo virão pra cá. Também tem um material novo que estou preparando sobre o sistema solar do planeta além de outras novidades que são postados em breve.

domingo, 24 de outubro de 2010

No episódio passado Izac, Asmodeus e Queixada foram levados para um ônibus onde conheceram outras pessoas que iriam viajar por motivos bem diferentes do deles. A suspeita de algo errado foi tardia e eles acabaram adormecendo só acordando em uma outra e cruel realidade, agora eles são escravos em um lugar desconhecido chamado de Opus Calibalion II.



IZOLDA
EPISÓDIO 2

O PRISIONEIRO DE VEDHA


E ali começou o martírio daquelas vítimas de um complô desconhecido. Durante todos os dias, eles trabalhavam como escravos nas minas do Forte Prisão Número Quatro, comendo apenas mingau sem gosto e bebendo água suja tirada das goteiras da infiltração das rochas. Havia muita gente lá, muita mesmo! Eram todos seres humanos, terrestres pelo menos. Os guardas também pareciam humanos apesar do tamanho avantajado do corpo e a pele amarela. A maioria dos guardas usava uma espécie de elmo que fechava todo o rosto, a única coisa que podiam ver eram suas pupilas douradas. A cada instante pessoas adoeciam e eram levadas... Estas nunca mais voltavam. Não era uma boa idéia adoecer naquele lugar, era comum a ocorrência de fraturas por qualquer tombo maior que oitenta centímetros, uma queda de apenas dois metros poderia ser fatal. Para piorar os guardas espancavam as pessoas sem qualquer motivo. Izac mesmo foi vítima de surras várias vezes, os guardas apenas diziam: “Este lugar é tedioso.” e baixavam a porrada. Era um milagre ele não se machucar com gravidade o que ocasionaria sua morte, outros tantos que ali chegaram não tiveram a mesma sorte.

Izac percebeu que sempre quando muitas pessoas morriam um novo ônibus cheio de gente chegava. Era sempre assim, o número de pessoas humanas ali não variava, era sempre cerca de duas mil. Os dias passavam de forma sempre igual e com o tempo as únicas pessoas conhecidas de Izac eram Asmodeus, Queixada e o velho chamado Osvaldo Malaquias, todos os outros que estavam naquele ônibus desapareceram. A única boa notícia é que ele já entendia o idioma estranho que os guardas falavam e aos poucos começou a balbuciar palavras e a conseguir negociar com os guardas, que, talvez por orgulho, acabavam poupando sua vida um pouco mais.

Numa noite, Izac resolveu fugir da prisão e se aventurar sozinho pelo lugar. Ele reparou que todos os objetos das pessoas eram levados para uma pequena torre do outro lado da mina. Ele foi até lá, entrou por uma pequena e estreita janela. Foi fácil, estava muito magro por causa da má alimentação. Encontrou roupas e utensílios cheirando a mofo, tudo jogado pelo chão sem o menor cuidado. Ele encontrou vários telefones celulares que estavam todos sem bateria, encontrou também alguns relógios e o resultado foi o mesmo. Em um lance de sorte encontrou um relógio ainda funcionando. Quando olhou a data, quase caiu para trás. Já haviam se passado quatro anos! Ele enrolou o relógio em um pano e guardou consigo.

Não satisfeito, o prisioneiro gatuno saiu pela janela e circulou pela torre até chegar a um refeitório. Lá os guardas bebiam, riam e se divertiam com mulheres amarelas, magras como bambus dançando. Guardas? Izac ficou assustado com o que viu. Apesar da feição humana, o corpo deles era dilatado, deformado com a quantidade exagerada de músculos e veias que saltavam pelo corpo. E o que estavam comendo? Carne humana. Sim, os escravos eram simples gado. Era isso que acontecia com os que não podiam mais trabalhar. Era a confirmação de que ele estava realmente no inferno!

Izac disparou de volta para a senzala e lá ficou encolhido e assustado até o dia seguinte.
“Ninguém vai sair vivo daqui!” – pensou apavorado – “Estamos todos condenados!”

Sua mente vacilou, pensou então em se entregar, permitir que a dor e a doença consumissem o seu corpo e a sua alma para finalmente encontrar o descanso nos dentes cruéis daqueles monstros infernais. Foi exatamente então que se lembrou do erro que cometeu ao se envolver com os traficantes, lembrou-se da sua família e principalmente das pessoas inocentes que estavam sendo mortas naquele lugar. De certa forma ele merecia passar por aquilo, mas e as outras pessoas? Havia muita gente que só queria trabalhar que acabaram morrendo ali. Ao pensar em justiça a primeira imagem que veio em sua cabeça foi o rosto do pai.

“Não, não vou me entregar! Eu não quero morrer! Meu pai espera que eu retorne para casa como um homem. Vou lutar até o limite das minhas forças e provar para ele que cresci! Já paguei pelos meus pecados, agora é hora de agir!”

A partir daquele dia o olhar de Izac mudou, estava determinado a mudar seu destino. Continuava sendo um escravo que não desobedecia nenhuma ordem, trabalhava com afinco durante o dia para não chamar a atenção de suas fugas durante a noite. Com posse do relógio passou a aprender a medir o tempo e a calculá-lo. Viu logo que o dia ali tinha trinta e seis horas contra vinte e quatro dos dias terrestres. Trocando idéias com outros prisioneiros concluiu que aquele planeta deveria ser maior que a terra e a quantidade de oxigênio um pouco maior, pois todos que chegavam passavam mal, mas aquele mingau que eles comiam, de certa forma, ajudava na adaptação.

Ele tinha certeza que explorando com cautela os corredores daquele inferno poderia em algum momento encontrar uma saída. Escapuliu uma, duas, três... Várias vezes... O tempo passava e depois de mais de dois anos ele teve a sorte de percorrer um corredor que nunca havia passado e acabou encontrando um conjunto de celas. Olhou pelas grades de uma delas e viu um homem branco, de meia idade, magro, com barba e cabelos com cor vinho e olhos perolados. Sem dúvida não era um dos guardas, pois estava, além de amarrado com correntes de aço, tinha duas lanças atravessando o seu corpo de lado a lado formando um “X”, impedido que ele pudesse escapar. Izac o olhou assustado e condoído, já que estava claro que o prisioneiro estava gravemente ferido.

_ Você não é um deles... Que tipo de ser é você?

O condenado levantou a cabeça e o fitou.

_ Estou com fome... – reclamou finalmente o prisioneiro.

_ E o senhor come o quê?

_ Qualquer coisa... Qualquer coisa mesmo. Não como nada já faz dias!

O escravo gatuno esgueirou-se pela tubulação suspensa que seguia os corredores e invadiu o refeitório dos guardas... Não pegou nenhuma carne, pois era carne de gente, mas levou o que pôde de mingau e frutas.

Izac improvisou uma escada e alimentou o condenado como pôde. Também ajudou-o a se limpar, deu-lhe água e, mesmo com problemas por causa da altura, conseguiu lavar-lhe a cabeça e o rosto. Em seguida começou a examinar o local e percebeu o motivo da ausência de câmeras de segurança ou algo assim como nos filmes, todas as travas que prendiam aquele homem possuíam sensores, escapar sem ser notado seria impossível para ele.

_ Devo-lhe a minha vida garoto, mas como pode perceber não posso sair daqui, pois estou muito fraco e não tenho condições de lutar! Você é um dos estrangeiros, não é?

Izac pensou um pouco, depois fez que sim com a cabeça.

_ Entendo, você também é uma vítima. Com certeza foi arrastado do seu mundo para cá como os outros, não é? – disse o prisioneiro. – Você veio de onde?

_ Planeta Terra. Que lugar é este aqui? Falam de um tal de Opus Calibalion II... Que diabos é isso? Como faço para ir embora?

_ Este é o nome que os invasores deram ao nosso mundo. Na verdade aqui é Áurius, meu planeta. – respondeu. – Eu sou o rei Morvan Kimsley, o dragão dourado das sete caudas e regente do reino unido de Kimsley e Vedha. Pelo que vejo veio de um mundo menor que o nosso, pois o seu corpo e os seus ossos são frágeis, você não tem a menor chance contra nenhum de seus captores, a única forma de escaparmos é se conseguir achar algo para mim.

_ O que é?

_ O Starheart! Escute, vou lhe contar uma história!

“Os seres que te raptaram chamam a si mesmos de Superiores, eles viajam pelo cosmos atrás da chave para construir universos. Através da ciência deles, eles dizem que as estrelas nascem a partir de colunas de gases estelares que se tornam tão densos em seu interior que entram em colapso e se fundem, crescendo ao absorver a massa em sua volta. A ciência deles diz também que quando uma estrela morre estes gases estelares se formam... Ou seja, a estrela morta torna-se pó e gases, então estes gases por algum motivo se aglutinam e formam uma ou várias estrelas outra vez repetindo este ciclo eternamente. Só que existe aqui um problema, as estrelas mais antigas são mais velhas que o próprio universo conhecido levantando a seguinte questão: o que forçou o ajuntamento destes gases estelares pela primeira vez quando não havia estrelas? De onde vem então vieram esta ou estas primeiras estrelas que ao morrerem geraram as outras?”

“Os Superiores descobriram que a resposta estava numa simples estrela morta, uma anã negra. Dentro do corpo de uma estrela extinta existe uma poderosa chama energética, um pequeno sol do tamanho de uma pequena ervilha que possui o poder da criação, pois é capaz de atrair e fundir os elementos cósmicos. Starheart, o coração das estrelas! Ele é o estopim para a vida, o princípio do nascimento de um sistema solar. Algo que veio de uma estrela morta, para trazer ressurreição... Um verdadeiro presente do Deus do Infinito.”

“Porém, os Superiores não acreditam em Deus, apenas na ciência deles. Acham que podem controlar tudo através da tecnologia. Seu estilo de vida abusivo e dispendioso devora os mundos e os consomem até que os planetas por eles ocupados acabem se tornando desertos. Está difícil para eles encontrarem novos planetas, portanto agora eles estão com um novo projeto que é construir novos sistemas solares com o auxílio do Starheart.”

_ E o que isso tem a haver comigo, camarada?

_ A mina que vocês estão escavando é na verdade um enorme pedaço de uma anã negra de um universo anterior a este que se fundiu ao meu mundo durante a criação do próprio planeta há milhões de anos. Vocês estão escavando em busca de um Starheart. Você precisa encontrá-lo antes dos Superiores, não pode deixá-los tomar posse desse poder!

_ E como eu faço isso?

_ Você possui uma vantagem que os outros não têm. Você sabe que precisa chegar ao centro da anã negra antes dos outros e sabe como se parece um Starheart. Venha aqui, e toque a minha cabeça.

Izac tocou e viu claramente a pedra que deveria encontrar. Ficou assustado.

_ Não se apavore, sou um uma criatura tão antiga que você nem imaginaria. Eu converso com os espíritos anciões do cosmos em meus sonhos, e sou capaz de caminhar com eles em espírito muito antes de você imaginar nascer. A imagem que você acabou de ver é a que eles mostraram para mim.

_ Então você é um tipo de profeta?

_ Pode-se dizer que sim, a única coisa que peço pelo bem de todos os seres livres no mundo é que jamais entregue esta jóia a eles. Ao trazerem pessoas do seu planeta para serem escravos aqui os Superiores revelam a intenção de atacar o seu mundo num futuro próximo. Aqui neste mundo existem seres com grande força dispostos a lutar contra os invasores. Minha esposa, por exemplo, era uma Potência, um ser divino equivalente a um deus. No entanto ela foi morta por eles, um pecado para o meu povo e minha família, pois tenho filhas jovens que agora estão só! Estes seres gananciosos estão destruindo o meu mundo!... E tenho que admitir que estes desgraçados são realmente muito poderosos!...

_ Você tem filhas?

_ Sim, uma delas se meteu a me acompanhar... Verena... Ela só queria ajudar. Fui preso há alguns dias... Acho que consegui salvá-la e ela escapou na guerra, mas não tenho certeza... Estou muito preocupado com ela.

_ Não sei como será o nosso futuro, mas quero acreditar que vocês possam se reencontrar ainda!

_ Você é bom, garoto! Muito obrigado, suas palavras me dão esperança!

No dia seguinte, Izac cavava o túnel em linha reta, não abria a cova como deveria. Deixava o local estreito de modo que só se podia passar uma pessoa. Os guardas ordenavam a outros que aumentassem o tamanho do túnel, mas estes trabalhavam devagar, ao contrário do rapaz. Assim aconteceu por mais três dias até que numa noite uma surpresa aconteceu. Um dos guardas gritou:

_ Guardas, Comandante Straxus ordena que todos estejam em prontidão, pois Lady Verena de Vedha exige uma audiência imediata!

Os outros continuaram comendo seu mingau, menos Izac que sabia de quem se tratava. Ele correu para o local e se posicionou ao lado de um guarda enorme que nem se importou com a presença daquele rato maltrapilho.

Então ela veio acompanhada de uma meio-elfa e dois centauros armados. Uma elfa jovem, alta, alva como a neve, com cabelos e olhos cor de anil tão chamativos que chegavam a brilhar. Andava com o corpo ereto usando uma armadura branca e trazia um cajado de ouro.

_ Caramba! A filha do condenado é linda!

O guarda viu o comentário e riu. Agarrou o pobre Izac pelo cabelo e o arremessou para o centro da praça fazendo-o cair aos pés da visitante.

_ E aí escravo, dê um beijinho na princesinha de Vedha! Hahahahah!

A gargalhada dos guardas foi geral. A meio-elfa, protetora da princesa, sacou a espada e avançou contra o escravo.

_ Raven, não! – bradou a imperatriz. Imediatamente a guerreira baixou a arma.

Por um instante a princesa e o escravo se olharam. Izac ficou desconcertado com a situação humilhante e desviou os olhos.

Então, Verena se abaixou carinhosamente sobre o corpo do escravo, tocou o queixo do infeliz e deu-lhe um leve beijo na boca. Izac ficou anestesiado, não acreditou na cena. Os ditos Superiores ficaram constrangidos, ninguém riu. Já Verena levantou-se elegantemente olhou para o guarda autor da brincadeira e sorriu irônica. Ele evidentemente baixou a cabeça.

_ Lady Verena de Vedha, que visita interessante! – saudou o comandante Straxus de longe.

_ Comandante Straxus, finalmente!

_ Você e sua tola resistência não são nada para os Superiores, portanto não sei o que está fazendo aqui!...

_ Sabe sim, vim pelo meu pai. Tenho um batalhão pronto para atacar este lugar e se quiser poupar sua vida é melhor devolvê-lo.

Straxus sorriu.

_ Então a princesinha capaz de fazer surgir em si um par de asas de cisne supõe que nós, conquistadores de galáxias, tememos um grupo de bruxos de um mundo pré-histórico como este? Faça-me um favor, poupe-me de suas ameaças vazias, se você quiser atacar este lugar que ataque! Acha que o resultado será diferente do último encontro? A batalha onde o seu pai foi subjugado? Lembre-se da própria história princesinha, pois pelo que me lembro, em uma falha sua que me permitiu capturar o seu poderoso pai.

Verena fechou a cara com tristeza e ódio, Izac não sabia o que aconteceu naquele dia, mas pelo jeito da princesa ficou claro que o fato aconteceu realmente por culpa dela.

_ Hu, hu, hu! Onde está a sua irmã, aquela que dizem ser o presente dos deuses, a única fênix do mundo, a prometida, aquela que nasceu do ventre de uma deusa e do rei de todos os dragões, aquela que as profecias daqui dizem que vai conduzir o povo à vitória contra nós? – ironizou o comandante. – Hu, hu, hu! Ela talvez fosse alguma preocupação, mas você? Você não passa de um bibelô que com muito esforço talvez sirva para brincar com meus mascotes!

Os soldados começaram a rir. A princesinha engoliu o orgulho e ficou calada.

_ Prepare o maior exército que você conseguir e venha! Eu só te deixei viver porque sei que você não é e nunca será a metade do comandante de tropas que ninguém da sua família é ou foi! – retalhou Straxus. Em seguida virou-se e se retirou completando – No nosso próximo encontro eu não cortarei apenas parte de suas lindas asas.

Visivelmente aborrecida, Verena retirou-se com seus guardiões. Izac observou toda a cena em silêncio.

“Estou certo que o velho Morvan me disse a verdade. Tenho que achar aquela coisa antes de todo mundo, é o único jeito de mudar essa situação.”

E no dia seguinte, o jovem voltou a trabalhar como nunca. Estava resolvido a achar o tal do Starheart naquele dia e nada iria desviá-lo de seu objetivo.

... Continua


Próximo domingo: O Starheart finalmente é encontrado. Izolda: 3° Episódio - "O Fantástico Cavaleiro da Galáxia" Boa semana!

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

A Outra Capa




Quem já esteve no Universo Nova Frequência e leu o primeiro capítulo também postado lá deve ter notado que para este blog foi feita uma nova capa para o Episódio 1. Como o blog é novo é importante que a capa também seja nova, não é? Aliás, a história por lá está até um pouco adiantada, já se encontra no episódio 3. Nada mais justo que fazer uma propaganda do UNF também, já que lá é a casa que reabriu as portas para meus escritos e tenho bons amigos por lá. Aliás, sugiro que leiam Antares, o João, criador da série, tem planos de fazer um Cross com Izolda em um futuro próximo. Acho que vai ser divertido!

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Minha reverência para Liz-chan!

Liz-chan é uma jovem que conheci quando no Cultura Pop quando o servidor do Fórum ainda era o Opticalhost. Quando falei com ela sobre a fic na época ela se prontificou a desenhar as capas de cada episódio da fic. O resultado é um espanto, a garota desenha muito! Hoje o tempo dela é bem limitado por conta dos estudos, trabalho e, é claro, namoro. Ela é uma pessoa que desejo muito sucesso, pois realmente merece.




Quem quiser acompanhar um pouco mais sobre as ilustrações que ela faz, basta clicar AQUI e estará na galeria do Deviantart dela. Quem gosta de desenhos que são inspirados no Japão com certeza vai gostar!

Tenho muitos desenhos feitos por ela aqui e vou postá-los a medida que a história caminhar para matar a saudade de quem leu na época e principalmente a minha. Afinal, era um trabalho realmente artesanal e todo o colorido era feito a mão.

Agradecimento do dia

Aquilo que nos ajuda nós precisamos divulgar e passar a diante, não é mesmo? este sistema que faz a rotatividade de imagens no alto do blog não pertence ao blogger, ele foi encontrado no Blog do ThiagoBelem. Lá é possível achar dicas bem interessantes e com boa didática para quem procura soluções para incrementar o seu blog.

Fica aqui a dica e o agradecimento de quem fez uso e viu que funciona!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Outro Mundo, Outra Galáxia!





Depois do primeiro episódio, quem lê acaba entendendo pouco ou nada, afinal, nossos convocados simplesmente dormiram e quando acordaram já não estavam mais na Terra. A pergunta é: onde diabos fica esse planeta que o autor da história chama de Áurius, mas nem o planeta com este nome apareceu ainda?

Para falar a verdade, Áurius fica na galáxia do Sombrero que se localiza na constelação de Virgem e está a uma distância de 28 milhões de anos-luz da Terra. Conforme a Wikipédia esta galáxia do tipo espiral está catalogada como o objeto NGC 4594, também conhecida como M104 no Catálogo de Messier e foi descoberta em 1912.

28 milhões de anos luz de distância torna a visita do ser humano da Terra a esta galáxia praticamente impossível! A nova pergunta então seria: como foi possível que os terrestres chegassem lá tão depressa? Bom, isso eu vou explicar mais para frente em tópicos como este.

domingo, 17 de outubro de 2010

Episódio 1 - O Jovem Marginal

Bem vindos ao primeiro episódio da história, como todas as histórias de ficção e fantasia, começaremos com o Era Uma Vez... Era uma vez um menino de 13 anos, muito curioso e cheio de si que um dia fez uma bobagem grande demais e isso mudou todo o rumo de sua vida...





IZOLDA
EPISÓDIO 1
O JOVEM MARGINAL



Era sábado, 22:47hs, quando a viatura policial parou na esquina da rua Ambrose Bierce com Stanislaw Ponte Preta e foi logo abordando uma turma de jovens com idade entre 13 a 16 anos que fumavam e riam na calçada. O local era aos fundos do Colégio Estadual Dom Helder Câmara, onde o grupo estudava de manhã. Mesmo com os cochichos de “apaga-apaga” já era tarde demais, três guardas desceram da viatura e cercaram os jovens.

_ Muito bem garotada, todo mundo encostado no muro! Mãos na parede, pernas afastadas!

Enquanto um guarda revistava os meninos o outro olhava em volta e localizava as guimbas apagadas as pressas e atiradas no chão. Algumas estavam meio cobertas de terra como se tivessem tentado esconder a prova do crime, mas eram mesmo cigarros. Tenente Pereira, velho conhecido naquela região, olhou para os garotos um a um. Alguns ele conhecia bem porque freqüentava a mesma igreja dos responsáveis.

_ Bem, bem, bem... Aqui temos alguns velhos conhecidos, não é? Marcelinho, Izac, Tomás... Asmodeus... - este último ele fez questão de dizer o nome mais forte, pois sabia que era o mais velho e o líder do grupo. - Não vou perder meu tempo falando que vocês são menores de idade, fumar para vocês é crime e faz mal para a saúde porque vejo que não adianta. – disse cruzando os braços. – Também não vou levar todos vocês para o juizado de menores porque conheço seus pais e sei o quanto são trabalhadores.

_ Valeu Pereira! – gritou Izac encostado no muro.

_ Cale a boca, imbecil! – berrou o tenente. – Eu não disse que vocês iriam ficar sem punição alguma.

_ Viu Asmodeus, a culpa é sua! – reclamou um dos meninos.

_ Já disse para calar a boca! – bradou novamente o oficial. – Escutem bem, sei muito bem o que vocês aprontam, hoje estão fumando e amanhã estão aqui pichando o muro da escola, pensam que não sei quem é o autor destas obras de arte? Acho que está na hora de vocês trabalharem um pouco e pintar estes muros.

_ Ah não, Pereira! – reclamou Marcelinho. – Eu não vou pintar nada não!

_ Vai sim! Hoje mesmo vou falar com os pais de vocês e veremos se eles não vão concordar comigo!

_ Olha Pereira... – tomou a palavra Tomás. – De acordo com o Estatuto da Criança e Adolescente isso é uma infração a lei e um abuso de poder, assim sendo...

Pereira respondeu o menino com um tremendo cascudo. Um deles começou a rir e foi logo repreendido.

_ Quieto! Nada de risos, nada de reclamação e de choro! – em seguida tomou o braço do jovem advogado e olhou bem dentro dos olhos deles. – Escuta aqui, ô moleque. Saiba nesta vida só existe uma lei: Em casa, manda quem paga suas contas e na rua quem manda sou eu. - em seguida os dois guardas puxaram os garotos e os colocaram em fila. - Agora andem, vamos fazer uma visita à mãe de vocês. Uma por uma!

Reclamando e xingando os garotos acompanharam os policiais e foram logo parar na cada de cada um dos pais. Dona Maria, mãe de Izac, ao saber do cigarro foi logo dando um tapão na boca do menino e um belo cascudo, completando: “Sorte o seu pai estar de turno hoje, sorte sua.” A mãe de Asmodeus apenas chorou repetindo: “Não sei mais o que fazer com este menino, meu Deus.” O único resultado igual para todos é que passaram o domingo pintando os muros da escola, sempre sob a supervisão de um adulto.

Jardim das Goiabeiras era um bairro pequeno e a comunidade sempre apoiava a polícia. Precisava ser assim, pois não distante dali havia o Morro da Lamparina, uma favela perigosa e não era raro haver tiroteios por lá. No fim da tarde os garotos terminaram a tarefa, Tenente Pereira passou rapidamente de carro e advertiu:

_ Espero que tenham aprendido a lição! Agora vão todos para suas casas! Pobre será o infeliz que eu pegar na rua quando eu passar por aqui outra vez, vocês entenderam?
Assim que o carro patrulha arrancou e deu seta para a direita, Asmodeus correu para o meio da rua e fez um gesto obsceno.

_ Aqui pra vocês, seus babacas! Acham que estão com tudo é? Deixe estar, deixe estar!

_ Larga de ser otário, Mané! Eles nem viram o que fez para sua sorte! - resmungou Izac.

_ Háhahaha! – riu ele – Esse lugar fede! Já me encheu. Estou indo embora dessa cidade!

_ Vai de quê, ô bocó? Montado na tua cadela de estimação? Deixa de ser burro, Asmodeus!

_ Você é que não sabe de nada, Zac. Algumas vezes um homem precisa evoluir, entende? – disse pegando do bolso um cigarro de maconha. – Aceita?

_ Sai fora! Minha mãe me encheu de porrada por causa de um cigarro, se eu chegar em casa cheirando isso aí vai ter funeral e o difundo vai ser eu!

_ Você precisa ser independente, fazer o que quiser! Por isso é que vou embora. - em seguida olhou para o garoto em silêncio por um tempo e depois perguntou. – Zac, eu preciso de uma ajuda sua cara, coisa de irmão. É meu passaporte para cair fora daqui, quebra essa pra mim?

_ Te ajudar a fugir de casa?

_ Só preciso que você faça uma entrega que combinei lá no Lamparina. Depois é só trazer a grana. A grana é a até boa pra ti se quebrar meu galho.

_ Cê tá louco, cara? No Lamparina os caras te metralham, tacam fogo e mandam o corpo da vítima pra casa dele em pedaços pra ser enterrado. Quem vai querer ir num inferno daqueles?

_ É só uma entrega, cara. Quebra essa, somos amigos há muito tempo, né? É só você seguir minhas instruções que vai ficar tudo bem, é sério. Eu não iria te colocar numa roubada, né?

Como todo garoto, Izac tinha curiosidade sobre os boatos do morro, a emoção de fazer algo perigoso e desconhecido sempre lhe causavam fascínio. Uma hora depois, já no começo da noite ele estava no bar da entrada do morro, procurou o dono como Asmodeus havia instruído e foi levado por ele até o interior da favela. Lá, em uma casa bem construída, encontrou-se com Queixada, líder de uma facção criminosa e entregou a encomenda. Queixada era magro, jovem, cabelo crespo, moreno claro e seu olhar era estranhamente parado. Ele o tratou bem, tomaram refrigerante, falaram de futebol e na despedida, Queixada perguntou:

_ Asmodeus nunca teve problema em vir, não entendi por que ele mandou você.

_ Parece que ele quer ir embora da cidade e precisa de dinheiro, ele é meu amigo, né? Tenho que ajudar ele.

_ Sei, você é um bom rapaz. – olhou enigmático. – Você é um bom amigo, mas tenho a impressão que você não vai ver o Asmodeus nunca mais.

_ Ele é meu amigo, ele deve me escrever, não acha? – arregalou os olhos Izac.

_ Quando as pessoas vão para lugares distantes ela não deixa recados, garoto. Vá em paz! Se algum dia tiver interessado em fazer as entregas para mim me avise, você é fiel aos amigos, acho isso bacana.

Izac sorriu e retornou para casa.


Dia seguinte à noite. Dona Maria fazia a janta quando o marido, senhor Marcos chegou. Como fazia todas as noites ele beijou a esposa e seus três filhos: Davi, Judite e Izac. Como faziam todas as noites os cinco sentavam a mesa oravam e jantavam juntos. Como não acontecia em nenhuma noite a campainha tocou e dois oficiais de justiça entraram na casa.

_ Desculpe incomodar, senhor Marcos Valgas. Através de um pedido do Juizado da Infância e da Adolescência nós viemos conversar com o seu filho, o Izac Valgas.

_ Como assim, o que houve com ele?

_ Somos do departamento de inteligência da Polícia Federal e há alguns meses estamos reunindo provas contra um traficante do morro da Lamparina conhecido como Queixada. Ontem à noite o seu filho foi fotografado levando um pacote para a favela e depois saindo de lá após conversar com ele.

O pai do jovem ficou em choque, não podia acreditar no que houve.

_ Todos os suspeitos foram presos. Falta apenas este que é menor de idade.

_ Filho! – olhou o pai para o garoto com os olhos cheios de lágrimas – Por que se meteu em algo assim? Por acaso existe algo de que falta nessa casa?

Izac congelou. Estava pálido como cera. Em momento algum havia se preocupado em saber que o pacote que estava levando era de drogas. Talvez, no fundo até soubesse, só que nunca quis confirmar isso.

_ Mas o Asmodeus me falou...

_ Asmodeus, sempre o Asmodeus! – esbravejou o velho – Quantas vezes eu já te disse que o cara não prestava! O maldito é um ladrãozinho desde criança! Veja o esforço que o pai daquele rapaz faz na venda e como ele retribue! Todas as pessoas que estendem a mão para ajudar aquele infeliz ele maltrata! Só você que não acordou! E agora?

_ M-mas pai... Eu não sabia, eu juro! – chorava o menino – Não sabia o que tinha no pacote!

Durante minutos o silêncio foi constrangedor.

_ Pai, eu prometo que isso não vai mais acontecer!

_ Não é esta a questão! Você estragou sua vida aos treze anos! – esbravejou o pai.

_ Escute senhor Valgas. – interrompeu o oficial de justiça – Estamos com um projeto de reeducação. É um projeto pioneiro para garotos com problemas assim como o seu filho. Ele irá para uma colônia onde será reeducado e bem tratado, será uma viagem longa e o tempo de internação será equivalente ao da complementação dos estudos. O que o senhor acha?

_ Como assim?

_ O que o senhor disse é a verdade, o nome dele ficará sujo para sempre! Terá dificuldades para encontrar trabalho e poderá se tornar um marginal. Se ele participar deste projeto ele não irá a julgamento, sendo assim não haverá sentença e o nome dele permanecerá limpo diante da lei. Será como se nada disso tivesse acontecido.

Senhor Valgas analisou o contrato, viu que os oficiais de justiça falavam sério. Ele era um simples encarregado de uma empreiteira, trabalhava duro. Confiando na promessa de ajuda para o filho acabou assinou os papéis. Ele voltou-se então para Izac e disse:

_ Agora terá que sair por aquela porta com estes oficiais de justiça e não vai voltar aqui até pagar pelos seus crimes como um homem! Até lá, não quero te ver nunca mais! Ou vira um homem responsável ou é melhor que nunca volte a por os pés nessa casa, entendeu?

A mãe desatou a chorar, queria abraçar o filho, mas o pai a segurou. Era uma família espartana, a palavra do pai era lei e Izac aceitou seu castigo resignado. Apesar de seu coração doer pelo que aconteceu, sabia que o pai estava sendo justo, como foi justo com ele durante toda a vida. Despediu-se de cada um dos irmãos, beijou sua mãe que entregou a ele um pequeno crucifixo que pertencia a ela, então ficou frente a frente com o pai, sem dirigir-lhe os olhos.

_ Amo você, meu pai!

Assim ficaram em silêncio, um na frente do outro. Por fim o pai disse:

_ Se corrige que vou estar te esperando com sua mãe. Agora vai moleque, e que Deus vá contigo!

Nem mais uma palavra, nem um gesto. Izac olhou para o pai e viu que os olhos dele estavam úmidos. Aquele olhar marcou o garoto para sempre:

“Pai, vou ser punido pelo crime que cometi. Prometo que vou voltar como um homem para essa casa, e que terá muito orgulho de mim!”


Uma hora depois, Izac estava em um local isolado ao lado dos dois agentes. Um ônibus de modelo antigo estacionou e uma fila com outras quarenta e cinco pessoas de diferentes idades e sexos se formou. Izac estranhou afinal se era uma colônia de recuperação deveria haver divisão por idade e por sexo. Por que aquilo era um transporte coletivo?... Entre as pessoas estava Asmodeus e Queixada. Izac apenas olhou para ele e seguiu direto. Estava muito decepcionado consigo mesmo pelo de ter se deixado influenciar pelo seu “melhor amigo”. Quando entrou no ônibus ele se sentou ao lado de um velho senhor chamado Osvaldo Malaquias. Izac estranhou:

_ O senhor cometeu algum crime? – perguntou o jovem.

_ Não, eu sou um pedreiro, e dos bons, meu filho!

_ Pedreiro? Mas o que o senhor está fazendo aqui?

_ Eu estou indo para um emprego que consegui em uma colônia.

_ Eu também! – completou o outro - eu sou carpinteiro!

_ Ué? A fábrica de roupas ainda não está pronta? – disse uma jovem.

_ Que fábrica de roupas? É uma colônia penal, eu fui preso! – protesta Izac.

_ Como assim colônia penal? – Disse um homem de barba vermelha – Não é esse o ônibus que vai levar as pessoas da pós-graduação de medicina para o congresso internacional de graça?

Aproveitando a confusão, Queixada cai sobre Asmodeus e os dois começam a brigar. Asmodeus tentando se defender e Queixada dando-lhe murros e pontapés.

_ Seu desgraçado! Cagüeteiro! Você me ferrou com a polícia, não foi? Dedo duro filho de uma...

As pessoas do ônibus começaram a se exaltar, no mesmo instante que a briga ficou generalizada um cheiro forte foi sentido por todos. Alguns batiam nas janelas que não podiam ser abertas e todos começaram a dormir. Izac lutou a todo custo para não fechar os olhos, ele teve o que parecia ser alucinações, viu estrelas, o escuro, e sentiu um frio intenso como se fosse o mais rigoroso dos invernos. Em um momento abriu os olhos e pensou que estava em um sonho, pois viu o que parecia ser um planeta azul turquesa muito grande rodeado de anéis dourados, mas logo caiu embriagado novamente até que seus olhos se abriram num susto.

_ Acordem, seus preguiçosos!

Um homem muito alto com mais de dois metros de altura, pele e olhos estranhamente amarelos e usando uma armadura vermelha e azul escuro começou a acordar a todos com seu porrete. As pessoas que não abriam os olhos instantaneamente levavam na cabeça, elas saíram xingando do ônibus e ficaram perfilados para a revista.

O primeiro que saltou do ônibus, no salto, quebrou o pé e foi logo arrastado por outros guardas de pele amarelada que reclamaram em um idioma desconhecido. Os outros que saiam do ônibus sentiam o corpo pesado e mal conseguiam andar. Izac desceu com cuidado do ônibus, sentiu tonteira e começou a vomitar. Não foi o único, outros também passavam mal.

_ Acostumem-se logo ou não viverão neste lugar por nem uma semana! Tirem suas roupas e vistam isso!

Todos foram obrigados a se despirem ali mesmo e a colocarem um uniforme marrom feito com um pano duro e desconfortável.

_ Isso aqui é o inferno, vocês todos são condenados! Não adianta clamarem por justiça, pois aqui não tem justiça. Não adianta querer telefonar para a família ou querer mandar cartas, pois aqui vocês estão isolados do mundo que conhecem. Aliás, aqui nem é o mundo que conhecem!

E apontou para cima.

Todos se assustaram com o que viram e num sonoro “Ohhhhh!” enxergaram no céu três luas. Uma branca, uma azul e outra laranja além de um grande arco de anéis dourados que cortavam o firmamento de uma ponta a outra do horizonte. Quando olharam em volta estavam em uma construção de ferro avermelhado com torres pontiagudas e longas. O local era cercado por um muro de quarenta metros totalmente liso, no meio do lugar havia um tanque de água e a esquerda uma grande rocha com túneis onde as pessoas trabalhavam como escravos.

_ Este é o Forte Prisão Número Quatro. Sejam mal-vindos ao mundo de Opus Callibalion II! – os soldados que acompanharam riram falando entre si em um idioma estranho. – Vamos, ao trabalho!

... Continua!





Próximo Domingo, a continuação da história!
Izolda - Episódio 2: O Prisioneiro de Vedha.
Boa semana!

Quem é Izolda?

Há três anos atrás me ingressei em um fórum de cinema e entretenimento chamado Cultura Pop. Foi o primeiro fórum de internet que participei de forma ativa. Conheci o fórum através do João, um amigo de infância que trabalha na banca de Ipatinga, MG (Quem quiser visitar e comprar revistas lá fica na Avenida Carlos Chagas, no bairro Cidade Nobre – e, de nada pela propaganda! Huehehehe!). O fórum era administrado por José Henrique, o Piotr McCartney que foi um grande amigo meu. Que Deus o tenha! Hoje o CP anda um pouco parado, mas ainda é um fórum que gosto muito. Quem quiser conhecer é só clicar aqui.

Foi nessa época que publiquei o primeiro episódio da fic autoral “O Destino de Izolda” que teve uma boa aceitação. Sempre gostei de ler, de desenhar, de livros, quadrinhos e animes. Tentei na fic imprimir um ritmo bem anime para o leitor, felizmente na época muitos gostaram. Depois de muito tempo parado eu estou trazendo a história remodelada e que está sendo postada simultaneamente no fórum “Universo Nova Freqüência” que você pode conhecer clicando aqui.. Tenho muitos amigos lá e o UNF possui um time muito bacana de escritores e amigos. Se você gostar de escrever eu recomendo que faça uma visita.

Voltando ao assunto principal, acredito que quem gosta de leitura descompromissada, de quadrinhos, animes e até RPG deve gostar da história. É uma temática simples, mas que pode ajudar a tirar boas idéias para projetos pessoais. A História conta a saga de Izac, um garoto do planeta terra que se envolve em uma guerra entre dois mundos, um mágico e outro tecnológico. Com o tempo vão surgindo vários personagens, inclusive a rainha a qual o nome é o título da história. Aos poucos vou postando aqui sobre cada um dos mundos envolvidos e, além da ficha básica dos personagens, também a ficha dos mundos, tirinhas, desenhos e talvez até mapas para quem gostar.

O Blog também terá espaço para desenhos antigos e novos de amigos que gostavam e ainda gostam da saga de Izolda. Enfim, este blog é um espaço para quem gosta de ler, se divertir, e especialmente fugir um pouco da realidade. Afinal, histórias de ficção e fantasia servem é para isso, não é verdade?

Felicidades a todos e boa manhã de domingo com horário de verão! (Uma hora a menos de domingo... Como é difícil lembrar disso!)

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Seja bem vindo.

De acordo com o horário de verão, agora são exatamente 00:50 sem mais delongas, declaro que este site está inaugurado. Espero que os fãs da boa leitura, dos quadrinhos, das tiras, de rpg e de fantasia se divirtam neste espaço.
Obrigado e até breve com o primeiro post sobre o projeto.

Frederic Assis Spekman
o autor